O setor regulado, seja de fornecimento, distribuição, geração de energia elétrica ou de óleo e gás, já abraça a tecnologia em seu cotidiano. A necessidade de se manter à par das inovações, abrindo espaço para que movimentos como a Transformação Digital e a Indústria 4.0 alterem seu modelo de negócio, é interessante do ponto de vista produtivo.
Afinal, se trata de recursos como a automação de processos operacionais ou a inclusão de sensores inteligentes por toda planta, que otimizam a produtividade em geral. No entanto, não há como duvidar que a inserção tecnológica também representa a criação de novas brechas no sistema. Por isso, é essencial que as empresas do setor se atentem também — e principalmente — para a segurança da informação.
Não é por menos que os ataques hackers, de todo o tipo, assustam empresas de diversos setores. Segundo um estudo da Gartner, uma das maiores consultorias do mundo, o investimento em segurança da informação em todo mundo, até 2022, deve passar de US$ 133 bilhões.
Claro que no contexto amplo, a ameaça soa muito maior a outros tipos de empresas. Aquelas focadas em negócios digitais como o Facebook ou Uber, por exemplo, que já sofreram com situações críticas do tipo.
No entanto, para o setor regulado, o nível de atenção deve ser o mesmo — ou até maior.
Não há muito tempo, em 2015, um ataque hacker coordenado desligou 30 subestações de energia elétrica na Ucrânia. Na época, com o frio da região, 230 mil pessoas foram prejudicadas, passando horas sem fornecimento de luz.
Neste caso, a motivação teve como pano de fundo as complicadas relações entre o país e a Rússia. No entanto, além disso, o fortalecimento da segurança da informação das empresas do setor regulado, de energia elétrica ou óleo e gás, é uma questão que vai muito além.
Por exemplo, sistemas de automação de energia antigos, conhecidos como EAS, foram desenvolvidos sem considerar nenhum aspecto de segurança digital. Eram operados por meio de conexões privadas, como ilhas. Com a adoção da Internet, esses sistemas passaram a se conectar à rede. Com tamanha vulnerabilidade, se tornaram alvos fáceis para hackers.
De fato, se trata de uma questão de necessidade para negócios que buscam a modernização junto ao mercado. Entenda tudo sobre a importância da segurança da informação em empresas do setor regulado!
Como a segurança da informação é essencial no setor regulado?
A segurança da informação atua na fortificação do ambiente digital de uma empresa, protegendo-a contra ameaças externas e assegurando o andamento dos processos internos. Trata-se de uma boa estruturação digital, seja dos seus dados, como dos softwares e demais ativos utilizados.
Além do aspecto da modernização, tão necessária hoje em dia, o investimento dá cabo das necessidades das empresas de criar e cumprir com um rigoroso compliance. Mais do que uma precaução, trata-se de uma forma de garantir a continuidade da produção em toda sua amplitude.
Afinal, essa é a receita obrigatória para que, por exemplo, uma usina funcione em sua totalidade. Ao operar uma infraestrutura crítica, é necessário garantir uma operação contínua, sem interrupção, e com total disponibilidade de seus componentes, como subestações, RTUs (Unidades de Terminal Remotas), centros de controle e mesmo os dispositivos de campo).
Relegar esse ponto, especialmente em uma época na qual literalmente tudo depende da energia elétrica e do fornecimento de óleo e gás, pode significar um grande baque na empresa.
No setor elétrico, por exemplo, existe uma estimativa de que ataques que causem paradas ao sistema de energia podem custar até R$ 7 bilhões por dia às empresas. O estudo foi feito pelo CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), intitulado de “Impactos Econômicos dos Ataques Cibernéticos no Setor Elétrico Brasileiro e Alternativas de Mitigação”.
Ou seja, muito além do aspecto financeiro, existe toda questão operacional. Ataques hackers e falhas de sistema podem prejudicar a produtividade, desestruturando processos internos. Com isso, além de todo ambiente digital ficar vulnerável, erros humanos podem ser potencializados, levando a consequências enormes, manchando a imagem da empresa e ocasionando em multas governamentais.
Como obter maior proteção na rastreabilidade das informações?
E para resolver a questão, garantindo total segurança da informação, como proceder? Às empresas, cabe trabalhar em conjunto com fornecedores comprometidos com seu compliance e com sua exigência por integração, automação e segurança.
No mercado de hoje, existem soluções que podem ajudar a sua empresa a sintonizar toda estrutura de processos internos com soluções tecnológicas, que visam a integração e gestão da informação com máximo nível de segurança.
Um dos pontos de atenção das empresas é prezar pela rastreabilidade da informação. Com acesso a um banco de dados seguro que armazena todas as ações operacionais, é mais fácil realizar auditorias com foco em potencializar a eficiência na tomada de decisões.
A In Forma Software possui uma suíte completa de soluções para gestão de ativos das empresas do setor regulado. Com ele, além da rastreabilidade de informações, você estrutura os dados para viabilizar uma profunda análise diagnóstica, prescritiva e preditiva.
Com auxílio de tecnologia de Inteligência Artificial, sua empresa pode se aproximar da Indústria 4.0 ao utilizar as soluções da In Forma Software, pois elimina a brecha que separa uma boa administração in time da gestão com ERP. Assim, o software auxilia a sua empresa a se antecipar a falhas, realizar avaliações estatísticas de anomalias e gerir completamente seus ativos mais críticos.
É o caminho para um alinhamento estratégico organizacional, constantemente atualizado, que não pesa em burocracia para a companhia, e potencializa sua segurança da informação por ser um sistema robusto e moderno.
Agora que você entende mais sobre a importância da segurança da informação para empresas do setor regulado, que tal investir em uma solução que integre várias dimensões operacionais do seu negócio e agregue ainda mais proteção as suas informações?
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